“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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domingo, 18 de novembro de 2007

Santos Mártires, Galátio e sua esposa Epistêmia de Emesa - 05/18 de novembro

Um casal de pagãos que vivia em Emesa, no reinado do imperador Decio, não podiam gerar filhos. Certo dia um monge (Onofre) bate a porta a procura de esmolas para dar aos pobres e percebe a face abatida da mulher, lhe pergunta o motivo de tanta tristeza e ela lhe diz que era estéril. Onofre profetiza que se eles aceitassem Cristo uma criança nasceria naquele lar. A mulher foi batizada e logo depois nascia uma criança que recebeu o nome de Galátio no batismo.
Anos depois, o pai de Galátio, agora viúvo, decidiu que ele se casaria com uma pagã chamada Epistêmia. Por obediência Galátio se casa mas não consuma o casamento. Tempos depois Espistêmia recebe o batismo e em sonho contemplou a glória daqueles que se consagram completamente a Deus; conta para Galático de seu sonho e os dois resolvem viver na virgindade instalando-se cada um em uma comunidade monástica.
Durante uma perseguição do imperador aos cristãos, Galátio é feito prisioneiro e espera na prisão a hora de sua morte. Epistêmia em sonho tem uma visão do acontecimento e pede a sua abadessa que a deixe se juntar a Galátio. Corajosamente anunciou sua fé em Cristo e depois de muitas humilhações e torturas os dois são decapitados.

Tropário, t.1

Veneramos o brilhante par de mártires, o renomado, o excelente casal da divina inteligência; fiéis, cantemos num mesmo coro com Epistêmia e Galátio; pelas penitências da ascese, de fato, eles fizeram desabrochar seu esplendor de mártires; glória Àquele que lhes deu este poder, glória Àquele que os coroou, glória Àquele que, pelas suas orações, opera em todos a salvação.