“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

“Sobre a conduta de acordo com a vocação de cada um”

(…) que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade (Efésios 4:1-2).

Não sejais orgulhosos, não sejais furiosos, não sejais covardes; pois isso não é digno da vocação do cristão. Essa vocação é tão elevada e maravilhosa que é difícil para o homem resguardá-la do orgulho; é ainda difícil se guardar da covardia quando perigos e perdas sobrevêm. Contra esses três estados insalubres, o Apóstolo enfatiza três estados salutares: contra o orgulho, a humildade; contra a fúria, a mansidão; e contra a covardia, a longanimidade. É importante ressaltar que essas três virtudes – humildade, mansidão e longanimidade – não expressam plenamente as alturas da vocação cristã. Mas também nada nesse mundo pode expressar totalmente as alturas da vocação cristã. A preciosidade e a riqueza dessa vocação não podem ser vistas aqui na terra: é como um baú fechado que o homem carrega por esse mundo, mas é somente no outro mundo que ele o abre e se beneficia de suas riquezas. Somente alguém que pudesse se elevar ao céu mais alto e ver o Cristo Senhor na glória com os anjos e os santos poderia avaliar a imponência da vocação cristã, pois há a assembléia vitoriosa de todos os escolhidos de Deus na terra que foram considerados dignos dessa honra extraordinariamente grande.

Ó Senhor Jesus Cristo nosso Deus, Teu nome é o nome mais querido para nós.

A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém.