“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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sábado, 10 de novembro de 2007

Santa Mártir e Mística, Anastásia, de Roma (+256) - 29 out/11 nov

Santa Anastásia de Roma ficou órfã aos 3 anos de idade. Ela foi educada em um mosteiro perto de Roma, onde se tornou monja. Durante o império de Décio (249-251), Anastácia completou 21 anos. Ela era muito bela e muitos nobres romanos pediram sua mão em casamento, mas ela rejeitava todos, preferindo se manter como noiva de Cristo.

Naquele tempo o imperador organizou uma grande perseguição contra os cristãos. Os pagãos arrebataram até o administrador da cidade. Ela era acusada de desdenhar os pretendentes nobres e ricos, além de venerar o Cristo crucificado.

O administrador Probus ordenou que ela levasse um sacrifício aos ídolos, mas Anastásia se negou a renunciar a Cristo. Diante da sua recusa ela foi brutalmente torturada: de seus dedos foram arrancadas as unhas, depois cortaram seus pés e mãos e em seguida quebraram todos seus dentes. A santa, esvaindo-se em sangue, começou a desfalecer e pediu água. Cirilo, presente nessas torturas, ficou com pena e deu-lhe de beber. As torturas continuaram; cortaram a língua da santa Anastácia, com a qual ela ininterruptamente louvava a Deus. Exaustos, os carrascos finalmente a decapitaram. Decidindo que Cirilo, aquele que deu água para a mártir, era um cristão oculto, os carrascos agarraram-no e também o executaram.

Tropário de Santa Anastásia, t.4
Sendo virgem pura, pela ascese brilhaste em santidade, tingiste de púrpura com o sangue da tua luta o ornamento da tua candura; é por isso, venerável mártir Anastásia, que tu irradias as graças das curas sobre o mundo, implorando ao Salvador em favor de nossas almas.