“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

ok

sábado, 28 de novembro de 2009

"Sobre Paulo, o prisioneiro"

Eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios (Efésios 3:1).

Irmãos, esse apóstolo do Cristo chama a si mesmo de "prisioneiro de Cristo". Como é que um apóstolo pode ser um prisioneiro? Um prisioneiro não é acorrentado? Sim, e o Apóstolo está acorrentado -- acorrentado pelo amor ao Senhor Jesus Cristo, com tanta força que sente que nenhum elo comparável existe na terra. O Apóstolo está acorrentado em sua mente ao Senhor Jesus, com tanta força que não consegue pensar em mais nada, exceto em Jesus Cristo, o Senhor. O Apóstolo está tão firmemente acorrentado, pela sua vontade, ao Senhor Jesus que, em essência, ele não tem uma vontade sua própria, mas submeteu completamente a sua vontade ao Senhor Jesus. E assim ele ama o que o Cristo ama, pensa o que o Cristo pensa e faz o que o Cristo deseja. Não é isso prisão? Ó bendita prisão, que é não para a vergonha mas para a glória, e não para a destruição mas para a salvação! Dessa forma o Cristo é o Senhor completo da vida do Apóstolo, tanto exterior quanto interiormente. Pois exterior e interiormente, o Cristo permite que ele seja tentado; exterior e interiormente, Ele lhe revela os prodígios de Sua Providência; exterior e interiormente, Ele o orienta ao bem perfeito, em prol de sua salvação e da de muitos outros.

Irmãos, encomendemo-nos também nós ao Senhor Jesus Cristo como o Seu Apóstolo o fez, e então estaremos nas mãos mais seguras e no caminho mais seguro.

Ó Senhor Jesus Cristo, grande e admirável Senhor, liga-nos a Ti, aprisiona-nos em Ti pelos séculos dos séculos, em ambos os mundos.

A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém