“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

"Sobre a glorificação de Deus por causa de Cristo, o Senhor"

A Ele glória na Igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém (Efésios 3:21).

Glória a Deus! Glória a Deus na Igreja! Glória a Ele por causa de Jesus Cristo! Glória a Ele em todas as gerações! Glória a Ele pelos séculos dos séculos! Não é conveniente glorificar a ninguém como a Deus, assim como ninguém glorifica a Deus como a Igreja de Deus o faz. Cristo é o revelador de Deus: assim, toda glória dada a Deus deve passar por Cristo, o Senhor. A Igreja resistirá mais tempo que todas as raças e gerações, até o final dos tempos, a Igreja é o corpo puríssimo de Cristo, repleta de poder, sabedoria e taumaturgia, e assim, a glória de Deus é proclamada da Igreja: do lugar santo para o Santo, da pureza para o Puro. A Glorificação da igreja é mais agradável a Deus pois também há muitas vozes e almas na Igreja, mas são todos de um pensamento e de uma voz. Assim, que ninguém se separe da glorificação conjunta de Deus, e que ninguém pense que sua própria glorificação de Deus, isolada e separada dos outros, é melhor do que a glorificação de Deus feita em unidade e plenitude de todos os fiéis. Não é verdade que um membro se perde na multidão, que sua voz não é ouvida por Deus. A mão não cumpre sua tarefa somente quando esta inseparavelmente ligada ao corpo? E é assim também com cada membro do corpo, assim como com cada um dos fiéis. Quando ele ora na Igreja e com a Igreja (e mesmo que ele esteja no deserto ele pode orar com e na Igreja), não se separando da Igreja, Cristo o ouve e vê melhor. Sua alma encontra um eco que é muito repetido nas almas dos outros fiéis, então ele se distingue e é reconhecido muito mais na sua oração dentro da unidade do corpo da Igreja do que fora dela.

Ó Senhor Jesus, apenas de Ti, em Ti e, por Ti podemos glorificar a Deus.

A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém.