“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"Sobre como é bom tudo o que é de Deus"

E viu Deus que isso era bom (Gênesis 1:4, 10, 12, 18, 21, 25).

Irmãos, do bom Criador procedem apenas boas obras. Portanto, que se calem todos aqueles que dizem que tanto o bem como o mal provêm de Deus. Após cada ato Seu, o próprio Deus afirma que ele é bom. Seis vezes Ele repetiu que o que criara era bom, e finalmente, pela sétima vez, ao ver tudo em sua plenitude, pronunciou Seu juízo de que tudo o que havia criado era muito bom (Gênesis 1:31). Dessa forma, Ele repetiu ao todo sete vezes que tudo o que veio à existência pela Sua santa vontade era bom. Não é um grande espanto que algumas pessoas se levantem com a ímpia afirmação de que tanto o bem como o mal procedem igualmente de Deus? Deus, como que sabendo que tais calúnias seriam lançadas contra Ele – ou melhor dizendo, que tais calúnias seriam lançadas ao longo dos séculos – ofereceu de antemão a Sua defesa e repetiu-a sete vezes, para todos os tempos e para todas as gerações. O mal vem do pecado, e não há pecado em Deus. Portanto, Deus não pode fazer mal algum. Ele é chamado Onipotente porque é poderoso para fazer qualquer bem. Maldosos e confundidos são os comentaristas de Deus que alegam que Deus é "Onipotente" porque pode fazer tanto o bem quanto o mal. Deus é a fonte do bem e não é obscurecido por nada, e nada que seja contrário ao bem pode proceder Dele. É óbvio a qualquer homem normal que o mal é contrário ao bem. Sabei, irmãos, que aqueles que falam de dualidade de Deus, a Fonte eterna do bem, são aqueles em quem se encontra a dualidade do bem e do mal. No entanto, todos aqueles que amam o bem, seguem o caminho da bondade e anseiam pelo bem têm dentro de si uma revelação clara de que Deus é bom, e apenas bom.

Ó Deus nosso e Criador nosso, és o Criador de todo bem e todas as Tuas obras são boas.

A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém.