“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Sobre o Criador do novo homem"

…para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz (Ef 2:15)

Quando o Senhor, que ama a humanidade, veio à terra, ele veio a todos os homens, não a apenas alguns. Os judeus aguardavam o Messias. Os pagãos aguardavam um redentor, Ele veio como o Redentor. Ele veio com o mesmo amor por judeus e pagãos. Não havia nenhum outro grupo na terra, apenas judeus e pagãos. Os judeus eram os únicos da terra que acreditavam em um Deus, enquanto os pagãos adoravam os ídolos. Mas os judeus haviam obscurecido sua fé pelas suas transgressões e, portanto, não sabiam nada. Assim, tanto judeus quanto pagãos haviam se tornado iguais em sua ignorância e iguais na maldição do pecado com a qual Adão tinha queimado a terra benigna. Como naquele tempo Adão não pertencia exclusivamente aos judeus, mas também aos pagãos, pois ambos descendiam dele, então Cristo, o novo Adão, não pertencia a um ou outro, mas a ambos, pois salvou ambos. O Senhor Jesus não poderia estar do lado do reino do judaísmo, de formalismo legal vazio, e nem do reino helênico (incluindo o paganismo em geral) de fábulas naturalistas, adivinhações demoníacas e magia. Ao invés disso, ele curou ambos. Ele tomou ambos que estavam doentes e criou um novo homem. E essa é a Igreja de Deus. Deste modo, o Senhor anulou e destituiu tanto o judaísmo quanto o helenismo, e criou Sua Santa Igreja.

Ó Senhor Jesus, Todo Bondoso e Sábio, tudo aquilo que fizestes é inexprimivelmente bom e sábio.

A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém.