“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"Sobre a certeza do justo de que não haverá de morrer"

Não morrerei, mas viverei, e proclamarei as obras do Senhor (Salmo 117:17).

Quem pode dizer: Não morrerei? Aquele que perpassa o Senhor Vivo. Quem pode confirmar com segurança: mas viverei? Aquele que vê o Senhor Vivo diante de si. Enoque e Elias não morreram, mas foram levados à vida eterna. O Senhor os levou em Sua misericórdia e como prova à humanidade da vida imortal. Jesus Cristo, o Senhor, morreu e ressuscitou segundo Seu poder, como prova à humanidade da ressurreição dos mortos. Os Apóstolos e santos foram assassinados, mas muitos deles apareceram do outro mundo, em seu amor pela humanidade, para provar à humanidade a vida eterna. Deste modo, os que foram levados aos Céus na carne e aqueles cujos corpos repousaram vivem com o Senhor ressuscitado, Jesus Cristo, no Reino Imortal. Não morrerei, mas viverei, disse o Rei Davi com grande certeza, mesmo vivendo na terra antes da Ressurreição do Senhor e do anúncio da Ressurreição Geral dos justos. Com mais certeza ainda, cada um de nós, cristãos, deve falar assim também: não morrerei, mas viverei, pois o Senhor ressuscitado é o fundamento de nossa Fé, e nossos olhos viram e nossos ouvidos ouviram mais – muito mais – do que os olhos e ouvidos do Rei Davi. Depois da Cruz de Cristo, o demônio ficou como fumaça; e depois de Sua Ressurreição, a morte ficou como uma mera névoa pela qual se passa ao campo ensolarado da imortalidade. Bem-aventurado aquele, irmãos, que se torna digno de viver e proclamar as obras do Senhor.
Ó Senhor Vivo, aviva-nos e salva-nos.
A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém.