“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Santo Pontífice e Mártir, Paulo I o Confessor, Patriarca de Constantinopla (+ 351) - 06/19 nov

Enquanto o Bem Aventurado Patriarca Alexandre estava deitado em seu leito de morte, os fiéis sofredores lhe perguntaram quem ele escolheria para o suceder enquanto pastor chefe do rebanho espiritual de Cristo. Ele disse: "Se desejais um pastor que vos ensine e que brilhe em virtudes, escolhei Paulo; mas se apenas desejais um homem adequado, exteriormente adornado, escolhei Macedônio". O povo escolheu Paulo. Infelizmente, isso não foi aceito pelos heréticos arianos nem pelo Imperador Constâncio, que estava em Antioquia. Paulo foi rapidamente deposto, e fugiu para Roma com Santo Atanásio, o Grande. Em Roma, o Papa Juliano e o Imperador Constante os receberam calorosamente e os confirmaram na sua Fé Ortodoxa. O Imperador Constante e o Papa Juliano se certificaram de que Paulo tivesse seu trono restituído, mas quando o Imperador Constante morreu os Arianos se levantaram novamente, e o Patriarca Paulo foi banido para Cúcuso na Armênia. Certa vez, enquanto Paulo celebrava a Divina Liturgia no exílio, ele foi atacado por Arianos e estrangulado com o seu omofório, no ano de 351. Em 381, durante o reinado do Imperador Teodósio, as relíquias de Paulo foram transferidas para Constantinopla, e no ano de 1236 foram transladadas para Veneza, onde ainda repousam. Seus amados sacerdote e notário, Marciano e Martírio (25 de Outubro), sofreram pouco tempo após seu patriarca.