“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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sexta-feira, 14 de março de 2008

Ripídias

Chamadas pelos gregos de Exapteryga (έξαπτέρυγα, com seis asas). Abanadores litúrgicos posicionados na ponta de hastes ou bastões; eram assim denominados por que se desenhava a figura de serafins sobre eles. Hoje, são discos de metal com imagens dos serafins com seis asas engastados em uma haste também metálica. Primitivamente as ripídias eram ornamentadas com penas de pavão, como os abanadores usados no Oriente. Às vezes, tinham a forma de estrela, quadrados ou outra forma e destinavam-se a proteger os Santos Dons de insetos e pó. As ripídias simbolizam os anjos cercando o Trono de Deus (Altar) e invisivelmente participando do ofício. Eram (e ainda são) levados em procissão, especialmente nos ofícios pontificais: em particular, eram mantidos sobre o Evangeliário enquanto era lido o Evangelho no curso de Matinas ou Liturgia, e sobre os Santos Dons na Grande Entrada na Liturgia (de modo a evitar que insetos pousassem sobre os dons); eram levadas, também, em procissão diante da Santa Cruz a 27 de setembro.