“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Santo Apóstolo e Discípulo do Senhor e Mártir, Onésimo dos Setenta, Apóstolo da Ibéria, Grécia e Ásia Menor (+109) – 15/28 fev

Onésimo (cujo nome significa “útil”) viveu no século I e início do século II, na Frígia, região da Ásia Menor, e antes de converter-se ao cristianismo foi escravo de um importante cidadão chamado Filemón. Um dia, Onésimo roubou seu amo e fugiu para Roma. Ali, recorreu ao apóstolo São Paulo e, depois de escutar sua palavra, foi perdoado, arrependeu-se, confessou sua culpa e converteu-se. Uma vez batizado, São Paulo enviou-o de volta a Filemón com uma carta em que dizia : “Venho suplicar-te por Onésimo, meu filho, que eu gerei na prisão. Ele outrora não te foi de grande utilidade, mas agora será muito útil ,tanto a mim como a ti. Eu envio-o a ti como se fosse o meu próprio coração. Quisera conservá-lo comigo, para que me servisse em teu lugar, nas prisões, em benefício do Evangelho. Sem dúvida, ele se apartou de ti por algum tempo para que tu o recobrasses para sempre, mas não já como servo, mas como irmão caríssimo, sobretudo para mim, mais ainda para ti, não só segundo as leis do mundo, mas também no Senhor”

Assim, por obra de São Paulo, Onésimo foi perdoado e passou a trabalhar com a palavra e o exemplo. Foi nomeado bispo de Éfeso e, em sua missão episcopal, a fama de suas virtudes transcendeu os limites de sua sede.

Foi preso na época do imperador Domiciano e levado a Roma, onde morreu apedrejado.

Pelas orações de Santo Onésimo, ó Cristo Nosso Deus, tem piedade de nós!