“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Santo Eremita e Místico, Patápio o Justo, de Tebas, Egito - 8/21 dez - Sexta-feira


São Patápios era um egípcio, nascido em Tebas, que torna-se célebre como monge do deserto no século VII. Após os longos anos de solidão, ele não pôde impedir do seu renome espalhar-se pelo mundo, atraindo para ele uma multidão de visitantes.

Ele que queria escapar à glória dos homens para dialogar sem interrupção com Deus, decide partir para Constantinopla; lá, na capital do Império, afastado da massa de uma numerosa população, ele se põem ao abrigo dos vãos louvores e pôde continuar suas explorações divinas. Ao exemplo dos Anjos, ele louva o Senhor dia e noite, e Deus lhe oferece, em contrapartida, o poder de realizar milagres. Cita-se entre outros, a cura de um cego e a de um hidrópico.

Ele adormece em paz após haver edificado a Igreja com a sua presença e confirmado a fé de numerosos fiéis com os seus milagres.

Mas somente em 1904 que se descobre na Grécia, perto de Corinto, no monastério de Loutraki, a relíquia inteira do seu corpo, a qual ainda produz numerosos milagres.

Desde então este monastério é dedicado ao Santo, cujo culto e o renome ficaram acrescido devido ao fervor dos monges, das monjas e dos leigos, pelo advento do santo “reaparecido”.

Tropário
Por ter, na tua juventude, respondido ao chamado divino, brilhaste sobre o mundo com os teus ascéticos esforços e, glorificado pelas graças da impassível condição, curas todo tipo de paixão, Pai venerável, roga a Cristo nosso Deus para nos conceder a graça da salvação.