“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Santo Pontífice e Confessor, João I, o Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla (+407) - 13/26 novembro

Esse astro luminoso no firmamento dos santos, coluna da Igreja e doutor do universo nasceu em Antioquia, no ano de 347, de pais cristãos. Foi ordenado em 386. Morreu em 407.

De todos os Padres, foi João que mais se destacou em eloqüência, motivo por que logo passou a ser costume dar-lhe o nome de CHRYSOSTOME (Boca de Ouro). Sua pregação baseava-se sobretudo na Santa Escritura, cujo mel ele havia laboriosamente saboreado na solidão. Ele gostava de explicar o sentido literal das Escrituras e demonstrar a unidade do plano divino que ela revela, aplicando-a sempre à vida cristã imediata.

São João Crisóstomo contemplava o abismo dos mistérios divinos e sondava a riqueza dos dogmas, mas sabia mostrar que estes encontram seu esplendor nas santas virtudes: em particular a esmola, a justiça, a humildade, a penitência e a compunção do coração firmado sobre a confiança na grandeza infinita da misericórdia de Deus. É por isso que muitas vezes ele foi chamado “Pregador da Misericórdia” e “Olho iluminado da Penitência”. Ele não se contentava porem só com a pregação: organizava a beneficência, dirigida as cerimônias e as orações, ocupava-se de cada um como de sua própria alma, e arbitrava questões públicas, como a destruição das estátuas do imperador Teodósio pelo povo em revolta, no ano de 387. Sem a intervenção do santo, teria havido sangrentas repressões.

Tropário de São João Crisóstomo, tom 8
Cantado pelo Coral da Catedral da Santíssima Virgem Maria
CD "Canto Ortodoxo - Matinas e Liturgia Pascais"

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