“Deus é amor, e quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele (Jo. 4,16)”.
Mas o amor tem seus tempos de prova, como seus momentos de gozo; e esta vida transitória deve ser de contínuo exercício, de amor, ou a consumação dum grande sacrifício, cujo prêmio será uma vida eterna ou um amor imutável.
Todos os caracteres da caridade, enumerados por São Paulo, nos recordam a idéia de sacrifício; e o mesmo amor infinito não pode manifestar-se plenamente a nós senão por um sacrifício infinito. “Deus amou de tal modo o mundo que deu por ele Seu Filho unigênito” (Jo. 3, 16).
E nosso amor para com Deus não pode tampouco manifestar-se senão por um sacrifício, não igual, o que seria impossível, mas semelhante pelo dom de todo nosso ser ou uma perfeita obediência de nosso espírito, de nosso coração e de nossos sentidos à vontade daquele que tão extremosamente nos amou.
Então se verifica aquela união inefável que, na sua última hora, pedia Jesus Cristo a seu eterno Pai operasse entre Ele a criatura resgatada. Enquanto a natureza viver ainda em nós, alguma coisa nos separa de Deus e de Cristo, e o amor de Jesus nos impede a que consumemos o sacrifício, e pronunciemos aquela última palavra que o mundo não compreende, mas que repojiza o céu: “Tudo está consumado!” (Jo.19, 31).
Mas o amor tem seus tempos de prova, como seus momentos de gozo; e esta vida transitória deve ser de contínuo exercício, de amor, ou a consumação dum grande sacrifício, cujo prêmio será uma vida eterna ou um amor imutável.
Todos os caracteres da caridade, enumerados por São Paulo, nos recordam a idéia de sacrifício; e o mesmo amor infinito não pode manifestar-se plenamente a nós senão por um sacrifício infinito. “Deus amou de tal modo o mundo que deu por ele Seu Filho unigênito” (Jo. 3, 16).
E nosso amor para com Deus não pode tampouco manifestar-se senão por um sacrifício, não igual, o que seria impossível, mas semelhante pelo dom de todo nosso ser ou uma perfeita obediência de nosso espírito, de nosso coração e de nossos sentidos à vontade daquele que tão extremosamente nos amou.
Então se verifica aquela união inefável que, na sua última hora, pedia Jesus Cristo a seu eterno Pai operasse entre Ele a criatura resgatada. Enquanto a natureza viver ainda em nós, alguma coisa nos separa de Deus e de Cristo, e o amor de Jesus nos impede a que consumemos o sacrifício, e pronunciemos aquela última palavra que o mundo não compreende, mas que repojiza o céu: “Tudo está consumado!” (Jo.19, 31).