“A Ortodoxia manifesta-se, não dá prova de si”

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Sobre o Senhor, o Detentor do Poder "

Tenho poder para a dar [a Minha vida], e poder para tornar a tomá-la. (João 10: 18).

O poder divino de nosso Senhor Jesus Cristo manifestou-se em Seu pleno poder sobre Si mesmo. Se o poder divino pudesse ser separado do amor divino, então se poderia dizer do Cristo que Ele teria sido capaz de encarnar, ou de não encarnar; ou ainda, que teria sido capaz de morrer, ou de não morrer. Mas Ele encarnou, de acordo com Seu divino amor pelos homens, e de acordo com esse mesmo inexprimível amor, Ele Se entregou à morte, como um Bom Pastor por Suas ovelhas (João 10:11). Um homem que se mata não tem verdadeiramente poder sobre sua vida, pois ele não se mata por seu próprio poder, mas antes pelo poder do pecado, ou pelo poder do diabo, ou pelo poder de alguma outra circunstância grave. Assim também um homem a quem outros matam não tem poder sobre sua vida, nem pode falar pela sua vida perante seus assassinos: não pode dizer tenho poder para a dar, pois tem que dá-la contra a vontade. Somente nosso Senhor Jesus Cristo pôde dizer na presença de seus assassinos, os judeus: tenho poder para a dar. Tendo tal poder, Ele podia, por um milagre que Lhe teria sido fácil, fazer todos os judeus perecerem antes de O crucificarem na Cruz. Contudo Ele antevia os frutos salvadores de Sua morte, e é por isso que Ele voluntariamente Se entregou para ser morto.

E poder para tornar a tomá-la. Com essas palavras Ele predisse Sua Ressurreição. Portanto, o Senhor tanto morreu quanto ressuscitou pelo Seu divino poder.

Ó Senhor Onipotente e Filantropo, quão belamente planejaste a salvação dos homens pelo Teu divino amor e poder. Ajuda-nos, ó ajuda-nos, para que possamos abraçar essa salvação!

A Ti sejam a glória e o louvor para sempre. Amém.