Pois de Sião, virá a Lei, e a Palavra do Senhor de Jerusalém (Isaías 2:3).
O profeta fala de uma nova Lei e de uma nova Palavra. A antiga Lei foi dada no Sinai; a nova Lei viria de Sião. A antiga Lei foi dada por Moisés; a nova Lei seria trazida pelo próprio Senhor Jesus Cristo. A primeira, a princípio, era destinada apenas aos judeus, ao passo que a última seria para todos os povos – toda a humanidade. Mesmo sendo essas palavras tão evidentes para nós, os judeus não conseguiram compreendê-las e ainda não as entendem até hoje. O significado dessas palavras é-lhes oculto por causa de seus corações de pedra. A quem eles aplicam essas palavras? A ninguém. Como as interpretam hoje em dia? Não interpretam. Eles passaram por elas assim como um cego passa por uma porta aberta. Se eles fossem capazes de compreendê-las, teriam eles agido de tal forma com que eles agiram com o profeta e o Profetizado? Teriam eles serrado Isaías ao meio e crucificado o Cristo na Cruz?
Os judeus consideravam a Lei de Moisés ser uma e única, a Lei final de Deus. Eis por que eles não eram capazes de entender a profecia da nova Lei de Sião, da Casa de Davi, pois Davi glorificou a Sião. Mas, se os judeus não sabiam que a nova Lei seria revelada pela antiga, nós, os Cristãos, sabemos que compreendemos a antiga Lei pela nova. Os judeus tinham uma árvore sem frutos, mas nós temos a árvore e o fruto. Eles tinham a imagem sem a realidade, ma possuímos tanto a imagem quanto a realidade. Eles aderiram apenas às promessas (as que eles interpretaram erroneamente), mas nós desfrutamos as promessas e seus cumprimentos.
Riquíssimo Senhor, Que nos enriqueceste com Tua Lei espiritual e Tua Palavra doadora-de-vida, a Ti unicamente adoramos e a Ti apenas rogamos. Concede-nos sabedoria e poder para viver de acordo com Tua Lei e sustentar-se em Tua santa Palavra, para que não nos tornemos pobres perante Te, Que nos fizeste ricos!
A Ti a glória e o louvor para sempre. Amém.