Nesse dia festejamos a Entrada no Templo da Mãe de Deus. Foi quando Joaquim e Ana, seus pais, a conduziram ao Templo, em cumprimento à promessa que haviam feito antes de Seu nascimento, de consagrarem-na a Deus. Maria contava, então com 3 anos.
Joaquim fez convocar jovens raparigas entre os hebreus de raça pura, a fim de escoltá-la com tochas e precedê-la em direção ao Templo, para que, trazida pela luz, a criança não fosse tentada a voltar atrás em busca de seus pais. Porém, a Santa Virgem, Toda Pura ultrapassa as virgens de sua escolta e, sem um único olhar ao mundo, lança-se aos braços do Sumo-Sacerdote Zacarias, que a esperava sob o pórtico, em companhia dos anciãos. Zacarias a abençoou dizendo: “O Senhor glorificou teu nome de geração em geração. É em ti que, nos últimos dias, Ele revelará a Redenção que preparou para seu povo”. E, coisa inaudita para os homens da Antiga Aliança, ele faz a criança entrar no Santo dos Santos, onde somente entrava o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da Festa da Expiação. Sentou-a no terceiro degrau do Altar e o Senhor fez descer a Sua graça sobre ela, que se levantou e pôs-se a dançar a fim de expressar sua alegria. Todos os presentes maravilharam-se contemplando esse espetáculo promissor das grandes maravilhas que Deus em breve realizaria nela.
Tendo, dessa forma, abandonado o mundo, seus pais e qualquer ligação com as coisas sensíveis, a Santa Virgem permaneceu no Templo até a idade de 12 anos, quando os sacerdotes e anciãos confiaram-na a José, para que fosse o guardião de Sua virgindade, tornando-se seu noivo.
Quando a Mãe de Deus penetrou no Santo dos Santos, o tempo de preparação e de provação da Antiga Aliança teve fim e, nesse dia, celebramos os esponsais de Deus com a natureza humana. Eis porque a Igreja rejubila e exorta a todos a retirarem-se também ao templo de seus corações, a fim de preparar a vinda do Senhor, pelo silêncio e pela oração.
A imagem de Maria ultrapassando as ordens angélicas reencontram-se no hino cantado na Liturgia de São João Crisóstomo e repetido em cada celebração: “Verdadeira é digno e justo que te bendigamos, ò bem aventurada Mãe de Deus! Tu mais venerável que os Querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os Serafins, deste à luz o Verbo de Deus conservando intacta a glória da tua virgindade. Nós te glorificamos, ó Mãe do nosso Deus”.
A Igreja escolheu coloca essa Festa no início do Advento, período onde nós revivemos a espera do Messias pelo Povo Judeu. Maria representa toda Israel, Ela engloba em Sua pessoa, a espera, Ela realiza a Promessa.
Joaquim fez convocar jovens raparigas entre os hebreus de raça pura, a fim de escoltá-la com tochas e precedê-la em direção ao Templo, para que, trazida pela luz, a criança não fosse tentada a voltar atrás em busca de seus pais. Porém, a Santa Virgem, Toda Pura ultrapassa as virgens de sua escolta e, sem um único olhar ao mundo, lança-se aos braços do Sumo-Sacerdote Zacarias, que a esperava sob o pórtico, em companhia dos anciãos. Zacarias a abençoou dizendo: “O Senhor glorificou teu nome de geração em geração. É em ti que, nos últimos dias, Ele revelará a Redenção que preparou para seu povo”. E, coisa inaudita para os homens da Antiga Aliança, ele faz a criança entrar no Santo dos Santos, onde somente entrava o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da Festa da Expiação. Sentou-a no terceiro degrau do Altar e o Senhor fez descer a Sua graça sobre ela, que se levantou e pôs-se a dançar a fim de expressar sua alegria. Todos os presentes maravilharam-se contemplando esse espetáculo promissor das grandes maravilhas que Deus em breve realizaria nela.
Tendo, dessa forma, abandonado o mundo, seus pais e qualquer ligação com as coisas sensíveis, a Santa Virgem permaneceu no Templo até a idade de 12 anos, quando os sacerdotes e anciãos confiaram-na a José, para que fosse o guardião de Sua virgindade, tornando-se seu noivo.
Quando a Mãe de Deus penetrou no Santo dos Santos, o tempo de preparação e de provação da Antiga Aliança teve fim e, nesse dia, celebramos os esponsais de Deus com a natureza humana. Eis porque a Igreja rejubila e exorta a todos a retirarem-se também ao templo de seus corações, a fim de preparar a vinda do Senhor, pelo silêncio e pela oração.
A imagem de Maria ultrapassando as ordens angélicas reencontram-se no hino cantado na Liturgia de São João Crisóstomo e repetido em cada celebração: “Verdadeira é digno e justo que te bendigamos, ò bem aventurada Mãe de Deus! Tu mais venerável que os Querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os Serafins, deste à luz o Verbo de Deus conservando intacta a glória da tua virgindade. Nós te glorificamos, ó Mãe do nosso Deus”.
A Igreja escolheu coloca essa Festa no início do Advento, período onde nós revivemos a espera do Messias pelo Povo Judeu. Maria representa toda Israel, Ela engloba em Sua pessoa, a espera, Ela realiza a Promessa.
Tropário da Apresentação, t.4
Hoje é o prólogo da benevolência de Deus e a proclamação antecipada da salvação dos homens. No Templo de Deus a Virgem é apresentada para anunciar à todos os homens a vinda do Cristo. Em sua honra, nós também, à plena voz cantamos-lhe: Rejubila-te, ó Virgem em quem se realiza o plano do Criador.
Kondákion da Apresentação, t. 4
O Templo puríssimo do Salvador, Sua preciosa câmara nupcial, a sempre Virgem, tesouro sagrado da glória de Deus, é hoje conduzida à casa do Senhor, transportando n’Ela a graça do Espírito Divino e diante dela os Anjos de Deus cantam: “É este o Tabernáculo Celeste!”